ÊXODO 20: 4 – 6
Relembrando:
- Eles eram escravos no Egito.
- Oraram por libertação e Deus respondeu.
- Deus interveio.
- Deus passa a guiar aquele povo.
- Deus dá a eles dez mandamentos para a manutenção de sua liberdade.
Ou seja, os dez mandamentos são princípios dados por Deus àqueles a quem Ele já amou, já libertou e agora os orienta
Precisamos deixar de ter aquela visão equivocada que os dez mandamentos são um conjunto de regras de um deus opressor e voltar a ter a visão de um Deus que nos ama e que cuida de nós.
Neste segundo mandamento temos um grande desafio: “Não farás para ti nenhum ídolo, nenhuma imagem de qualquer coisa no céu, na terra, ou nas águas debaixo da terra”.
Por que Deus ordena isto?
Aquele povo vinha de uma cultura cheia de deuses pagãos. Deuses estes que eles poderiam ver a sua imagem e tocá-los e fazer os seus pedidos.
Deus sabe que os ídolos são algo ilusório e que não existem, mas que escravizam seus adoradores a uma superstição e que cega àqueles que o adora.
Precisamos relembrar algo muito importante que Jesus disse: “Deus é Espírito, e é necessário que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade” Jo. 4: 24.
Ou seja, adoramos a um Deus que não vemos. O povo de Deus é um povo que vive pela fé.
Não podemos basear nossa fé em algo visível, palpável, mas em um Deus que não vemos.
Ainda nos nossos dias muitos cristãos estão exigindo que Deus se materialize que fale que responda e que nos arrebate e que isto seja de modo audível e ou visível.
Outros ainda pedem sinais, quer ver milagres acontecerem, corre atrás de profecias, pois o desejo é que Deus que é espírito se manifeste como algo visível.
Até mesmo nossos louvores exigem isto: Quero te ver, quero te tocar, quero te abraçar.
Deus é espírito e às vezes Ele se cala, fica em silencio e quando isto acontece, alguns correm para construir seus “bezerros de ouro”. Afinal Deus está demorando demais e não desce do monte.
Um exemplo: Os pais quando levam seus filhos para a praia, eles deixam seus filhos na parte rasa do mar e às vezes deixam que algumas ondas venham e levem alguns pequenos tombos.
Isto é necessário para que as crianças aprendam a enfrentas alguns obstáculos e a desenvolverem seus próprios equilíbrios.
Mas os pais estão sempre estão por perto para evitar que uma onda enorme venha e eles possa se machucar por isto os ajudam quando a onda grande vem.
O silencio de Deus cumpre a mesma função em nossas vidas, porém sabemos que Deus está sempre por perto para nos acudir na hora da nossa necessidade.
Como pais, sabemos estabelecer limites aos nossos filhos por que os amamos. Assim, desta forma Deus estabelece seus limites por que nos ama.
Por isto Deus ordena: “não farás para ti nenhum ídolo, nenhuma imagem”. “Não se prostrará e não prestarás culto”.
Deus está nos dizendo algo muito importante: Eu sou o Senhor o seu Deus que tirou você da terra do Egito… Eu estou cuidando de você!
Qual é a diferença do primeiro para o segundo mandamento?
O primeiro é quem você adora? Sim, podemos transforma Deus em “algo” ou em “alguma coisa”.
O segundo é como você adora? De que forma você se aproxima de Deus?
Através de quem? Através do quê?
Existe um ditado popular que diz que “todos os caminhos levam a Deus”… Isto é uma tremenda bobagem.
Não podemos atribuir poder a “coisas e objetos”… Ter amuletos e outras coisas.
- Isto é reduzir o poder de Deus.
- Isto é reduzir o caráter de Deus.
- Isto é reduzir a excelência de Deus.
Agindo desta forma transferimos a confiança e nossa fé a um objeto e nos tornamos escravos deste objeto.
Exemplos simples dos nossos dias: Sal grosso, bala ungida, óleo ungido, passar pelo manto, pela porta da esperança.
Fazer barganhas com Deus. Trocamos a nossa fé pelo voto em dinheiro ou de alguém que vai subir no monte para orar por você.
Barganha é conquistar o favor de Deus através de oferecer algo em troca.
Isto é crer em um deus pobre, pois temos que oferecer coisas para ele para ele abençoar.
Lembre-se: Ele já nos libertou… Ele já nos ama.
Jesus disse: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim”. Jo. 14: 6.
Quando colocamos “algo” entre nós e Deus, substituímos o sacrifício de Jesus, único mediador entre Deus e os homens em algo banal. Reduzimos o poder de Jesus.
Deus está hoje nos relembrando de algo importante a respeito do seu caráter… “Eu sou Deus zeloso”.
Eu estou cuidando de você, apenas confie em mim.
Neste texto existe algo ainda muito importante que precisamos falar:
Benção x maldição.
Alguns aqui vivem as benções semeadas por seus pais no passado.
- O que você está semeando?
- O que você está plantando para a futura geração?
- De que forma você está fazendo isto?
Por outro lado alguns podem carregar maldições vividas por gerações que serviram a outros deuses, de pais que foram idólatras.
Como quebrar estas maldições?
Não precisamos ficar procurando os demônios passados, fazer mapeamento territorial ou monitorar os espíritos territoriais.
RM 8: 38 – 39 – “Pois estou convencido de que nem morte, nem vida, nem anjos nem demônios, nem o presente nem o futuro, nem quaisquer poderes, nem altura, nem profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor”.
Jesus na cruz quebrou toda e qualquer maldição para àqueles que nele confiam.
Para refletirmos:
Jamais aceite sobre sua vida outro mediador que não seja Jesus Cristo.
Nem apóstolos, nem profeta, nem pastor ou qualquer coisa semelhante.
“Pois há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens: O homem Cristo Jesus, o qual se entregou a si mesmo como resgate por todos”. I Tm. 2: 5,6.