QUEM SOMOS

 

A IGREJA QUE QUEREMOS SER:

Vivemos tempos em que os avisos de Jesus para os últimos dias estão se tornando reais de uma forma assustadora. Dias em que, por causa dos escândalos, dos desvios, das falsas promessas, e de uma “igreja” com uma imagem tão arranhada, “crer” está se tornado cada vez mais difícil. Ao menos, “crer” no sentido mais puro da palavra: de confiar verdadeiramente, sem ressalvas, sem aquela sensação de “já vi esse filme antes”. E é assim que a fé, a esperança e, principalmente, o amor, têm se esfriado do coração de muitos…

Nesses tempos tão difíceis, falar de uma Igreja “verdadeira” – e, principalmente, fazer as pessoas acreditarem nesse ideal como um projeto para suas vidas – é mais do que uma tarefa difícil. É um verdadeiro milagre!

Porém, a certeza de nossa completa dependência de Deus e o retorno sincero aos fundamentos do Evangelho de Jesus são o solo fértil e a semente que podem, sim, fazer este milagre florescer em nosso meio.

Se você pudesse descrever o que seria uma Igreja verdadeira, como ela se pareceria? Uma breve “olhadinha” na forma como viviam aqueles que primeiro andaram com Jesus nos ajuda a estabelecer alguns princípios para esta caminhada:

Primeiramente, vemos que era uma Igreja que dependia, totalmente, do Espírito Santo.

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O ministério da Igreja se inicia com os discípulos reunidos em oração no cenáculo em Jerusalém. Eles estavam ali buscando, ardentemente, a promessa que Jesus havia dado: a de que haveria de vir um Consolador.

A manifestação de poder do Espírito de Deus vem representada por línguas de fogo. Em um dia frio, o fogo nos atrai, faz com que as pessoas se reúnam ao seu redor para desfrutar da luz e do calor que ele proporciona. Da mesma forma, é o Espírito de Deus que nos une, aquece, e ilumina em meio às trevas.

Todas as vezes que os apóstolos tomavam uma decisão importante, é ao Espírito Santo que eles recorriam e confiavam – jamais apenas em seu próprio entendimento ou capacidade. A Igreja depende mais da ação de Deus do que dos recursos.

Que tal se dedicar mais aos momentos de oração em sua casa, e também, aproveitar as oportunidades que surgem para nos reunirmos na Igreja com o propósito de orar e buscar a direção do Espírito Santo?

“Eles se dedicavam continuamente ao ensino dos apóstolos, eles se dedicavam ao partir do pão e às orações”.

palavra

 A Igreja dos primeiros seguidores de Jesus era extremamente fiel à Palavra de Deus, ao ensino que      havia sido confiado pelos apóstolos. Este ensino envolvia as “escrituras” (isto é, a Bíblia, em si) e o  testemunho vivo do que eles tinham visto e ouvido a respeito de Jesus. A responsabilidade por trazer       um   ensino de acordo com as palavras e testemunho de Jesus é, certamente, um dever daqueles que estão à frente do trabalho.

Mas não é apenas isso. Cada um dos membros deve ter sede de buscar um conhecimento cada vez mais  aprofundado da palavra. Além de este ser o caminho natural para uma maior comunhão com Jesus, nos    ajuda a evitar cair em erros e armadilhas, infelizmente, tão comuns hoje em dia. Paulo, o apóstolo,  elogiou os irmãos da Igreja de Beréia (uma das primeiras comunidades cristãs), pois eles conferiam tudo o que ele vinha ensinando com as escrituras. O respeito, amor, e oração por aqueles que estão ensinando é fundamental, mas a Igreja não pode se tornar uma ditadura. Todos podem, e até devem, examinar aquilo que está sendo ensinado de acordo com a Palavra de Deus.

       “Todos que tinham abraçado a fé se reuniam, e tinham tudo em comum”

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Os primeiros discípulos se reuniam continuamente, e tinham tudo em comum (isto é, zelavam pela “comunhão”).

E o que é que temos em comum? Muito mais do que simples gostos pessoais, afinidades e classe social! Do contrário, a Igreja poderia (e pode) acabar se tornando um mero “clubinho”. O que poderíamos ter mais em comum, senão o sacrifício feito por Jesus em favor de todos (até mesmo daquele irmão que, na nossa “cabecinha fechada”, tem pouco ou nada a ver com a gente)?

Sem a “ótica” do amor de Jesus, enxergamos apenas as pessoas “de sempre”, com os defeitos de “sempre”, as conversas de “sempre”. Nosso trabalho (durante a semana e na igreja) é o mesmo “de sempre”, nosso casamento é o mesmo de “sempre”… É a lente do amor que dá nova visão a tudo, novo sabor a tudo, e nos deixa com aquela curiosidade de uma criança em seu primeiro olhar para o mundo, cheia de surpresa e de novidade (por isso “delas é o Reino dos Céus”…)

É nesse olhar cheio de novidade – de esperança – e nesse ambiente em que as pessoas se dispõem a abrir o coração e sair do “óbvio” é que podemos descobrir, no outro, alguém… magicamente, divinamente, mais parecido com a gente do que a gente imaginava!

Nossas diferenças não podem nos separar, mas sim, completar. Não deve haver ódio, inveja, ira, mas sim, deve-se buscar a Paz para com todos.

        “(…) compartilhavam o pão nas casas, fazendo suas refeições com alegria e simplicidade de coração”. 

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Poucos gestos expressam tanto a “comunhão” como o ato de fazer refeições juntos. Vemos que as reuniões não se limitavam à “igreja”, se estendendo às casas. Vemos, também, que isso acontecia num ambiente de alegria e simplicidade – sem cerimônias ou imposições.

Jesus é apresentado como Pão da Vida, porque nos alimenta, nos dá sustento, e também, porque deve ser compartilhado, repartido.

Nossas reuniões nas casas (“Encontros de Vida”) são uma oportunidade para as pessoas se reunirem, não para assistirem a uma “pregação”, mas para dividir suas experiências de vida, alegrias, tristezas – e, também, o alimento (físico e espiritual). Que tal reservar um dia da semana, ou pelo menos de vez em quando, para frequentar a casa dos irmãos? Que tal abrir as portas da sua casa para nos receber?

       “Todos tinham grande reverência ao Senhor, pois numerosos eram os prodígios e sinais feitos pela mão dos apóstolos”.

  curaVemos que os sinais e maravilhas acompanhavam aquele pequeno grupo de discípulos. Eles não viviam atrás disso, ou buscando manifestações cinematográficas, cheias de efeitos especiais. Milagres aconteciam naturalmente entre eles, porque eles, de fato, andavam com Deus – e Deus estava com eles. O foco, novamente, está em caminhar com Deus – não em uma busca alucinada por milagres.

“(…) Vendiam propriedades e bens e os dividiam, na medida da necessidade de cada um”.

Era uma Igreja que enxergava e socorria seus membros em suas necessidades. Algumas pessoas acham que isso envolve, apenas, uma ajuda “oficial” da Igreja. Isso nem sempre é necessário! VOCÊ, tendo identificado uma necessidade e tendo condições de ajudar, pode, sim, ser usado para socorrer alguém, sem nenhum intermediário – nem mesmo nenhum pedido.

Sempre que você o fizer, faça com discrição, sem expor a pessoa, sem esperar reconhecimento. Doe uma cesta básica, dê dinheiro, pague um tratamento médico… Sobretudo, no que fizer, faça de coração e com o melhor que estiver ao seu alcance (temos a cultura equivocada de que “ajuda” é dar apenas “troco”, esmola… Não deve ser assim entre nós).

Vivemos em uma sociedade individualista, e a igreja está se tornando individualista também. Todos estão em busca da sua benção, do seu emprego, do seu carro, do seu marido. Porém, o chamado de Deus para a Igreja é para cumprir a promessa de Deus a Abraão – a de que ele, Abraão, é que abençoaria outros: “Em ti serão benditas todas as famílias da Terra”.

       “Louvavam a Deus, e gozavam de simpatia de todo o povo”.

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Este verso nos ajuda a enxergar que não era um povo chato, carrancudo. Havia temor, reverência, respeito – mas também alegria e entusiasmo. A imagem clássica do “crente” cheio de julgamento, cheio de “não podes”, e sempre com cara de velório não combina com alguém que gozava de “simpatia de todo o povo”.

Muitos, sob o pretexto de serem sinceros, usam de palavras cheias de ira e amargura para com o próximo. Porém, a Palavra nos ensina que Jesus era cheio de Graça e de Verdade. A Verdade (Sinceridade), sem a Graça (Misericórdia), apenas gera destruição. É preciso buscar simpatia e empatia – isto é, se colocar sempre no lugar do próximo.

       “E o Senhor acrescentava cada dia ao seu número os que seriam salvos”. 

GALERA

É importante notar que é Deus quem converte, sendo que nos cabe apenas semear a palavra. A chuva que faz a semente brotar, e o seu crescimento, vêm Dele – somente Dele.

Esses fundamentos básicos são simples e ao alcance de todos. Abrace esta causa, não como um simples partido ou time de futebol, mas como verdadeiro projeto de vida.

Desejamos, ardentemente, que essa casa seja uma extensão da graça e do poder de Deus sobre sua vida!

Comunidade Moriah

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