Texto para Reflexão: Leia Marcos: 8: 34–38
O mundo nos oferece múltiplas escolhas e todos buscamos sempre escolher o melhor caminho para uma vida bem sucedida.
Buscamos a felicidade a qualquer custo. Como canta Oswaldo Montenegro: “E bota o microfone na lapela, olha pra vida e diz pra ela… Eu quero ser feliz agora”.
A vontade é de olhar para dentro da vida e sair gritando que queremos a felicidade. E queremos agora.
Creio que, quando nos sentimos assim, é porque – de algum modo – estamos nos sentindo insatisfeitos com a nossa própria vida.
E a grande pergunta é: “O que faz você feliz?”. Ou melhor, ainda: “O que você precisa para ser feliz?”.
As pessoas vivem obcecadas pela autossatisfação.
Jesus é um grande conhecedor dos mistérios da vida. E por isso ele já conhece esta busca desenfreada que há no coração do homem por uma suposta “satisfação”.
Jesus estava percebendo que as multidões somente o estavam seguindo por causa dos milagres e benefícios imediatos que Ele estava trazendo para suas próprias vidas.
Jesus curava as pessoas, acalmava a tempestade, multiplicava os pães, andava por sobre as águas, e fazia muitos outros sinais e maravilhas.
Os surdos ouviam, os mudos falavam e os cegos enxergavam. A multidão seguia a Jesus, pois o desejo deles estava sendo atendido de forma imediata.
Era a busca desenfreada por seus próprios interesses que estava levando aquelas pessoas para perto de Jesus – e não uma genuína e completa conversão à Sua Palavra.
Então Jesus, conhecendo o coração humano, chama a multidão e os discípulos e diz: Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me.
Vemos que uma coisa é estar em meio à multidão dos que vão até Jesus. Outra coisa, bem diferente, é se tornar um discípulo de Jesus.
Uma coisa é procurar a felicidade imediata com Jesus. Outra coisa, bem diferente, é fazer de Jesus o seu projeto de vida pessoal.
E, no convite de Jesus, está contida uma condição. Ou seja, isto não é para todos: “Se alguém quer”. Ser discípulo de Jesus é um projeto de vida apenas para aqueles que assim o desejam.
Jesus não obrigou a multidão a segui-lo. Deixou este convite apenas para aqueles que assim desejassem ter uma relação pessoal com Ele.
Jesus nos chama para reavaliar a lógica da nossa vida… “Para quem, ou para o quê estamos vivendo?”.
E o grande paradoxo da vida ensinado por Jesus é justamente uma inversão completa dos nossos valores puramente humanos, carnais: Para Jesus ganhar é perder e perder é ganhar.
“Pois quem quiser salvar a sua vida, a perderá; mas quem perder a sua vida por minha causa e pelo evangelho a salvará”.
Jesus sabe que as pessoas são ávidas pelo prazer e pela satisfação: Fumam, bebem, dançam, compram, vendem, viajam, experimentam drogas e fazem sexo sem nenhum tipo de limite ou compromisso.
Corremos atrás daquilo que nos dá satisfação. Estamos em uma busca desmedida por experimentar o maior número de sensações na vida – e é isto que Jesus chama de “ganhar a própria vida”. Mas, frequentemente, quando nos achamos em meio a esta busca sem limites, nos damos conta de que – na verdade – perdemos a nossa vida.
E com este paradoxo Jesus nos convida a considerar o significado da palavra “vida”. Ou seja: Não podemos salvar a nossa alma por nós mesmos, pois somente Jesus pode nos salvar.
“Quem quiser salvar a sua vida, vai ter que aprender a perder”
O convite é para fazermos uma entrega do “EU” a Cristo. É perder o mundo para ganhar a vida.
Não podemos mais viver para nós mesmos. Temos que sair de dentro de nós e vermos que a verdadeira vida – a vida abundante prometida por Jesus – brota naturalmente a partir de uma vida de entrega.
Negar-se a si mesmo é permitir que Jesus reine onde o “EU” tinha controle.
A gente só ganha a própria vida, quando doa a própria vida. Jesus ilustrou isto com a seguinte parábola:
“Se o grão de trigo não cair na terra e não morrer, continuará ele só. Mas se morrer, dará muito fruto”. (Jo. 12: 24).
Ou seja, é preciso, de certa forma, morrer, para que a nossa vida de fruto – isto é, produza vida.
Aqui, Jesus também estava profetizando sobre sua morte na cruz, mas – paradoxalmente – a morte dele teria a finalidade de dar a vida.
Vemos que o propósito da cruz não é morte, mas redenção (isto é, a vida).
Somente encontraremos plena satisfação nesta vida se entregarmos nossa vida a Cristo.
Quando carregamos a nossa cruz, caminhamos para a morte, mas esta é a morte do próprio “EU”. É a morte para o pecado.
“Estamos agora mortos para o pecado, mas vivos para Deus”. (Rm. 6: 11).
E o convite de Jesus é: “Carregue a sua cruz e siga-me”. É como se Jesus estivesse dizendo: “Não vivam mais para vocês mesmos, mas vivam suas vidas para Deus.
Carregar a cruz é questão de entrega voluntária. Autodoação. É um ato de amor a Jesus.
Jesus se entregou voluntariamente a nós, da mesma forma, é necessário que nos entreguemos voluntariamente a Ele.
Creio que o apóstolo Paulo entendeu isto perfeitamente quando declarou: “Não mais vivo eu, mas Cristo vive em mim”.
Jesus nos chama para reavaliarmos nossa vida: para quem estamos vivendo? Creio em Deus que esta é uma pergunta que devemos nos fazer constantemente em nossas vidas, e, às vezes, deixar algumas das coisas que nos parecem valiosas morrerem, para que possamos experimentar a verdadeira vida de Deus: uma vida em abundância.
Texto para Reflexão: Leia Marcos: 8: 34–38
O mundo nos oferece múltiplas escolhas e buscamos sempre escolher o melhor caminho para uma vida bem sucedida.
Buscamos a felicidade a qualquer custo. Como canta Oswaldo Montenegro: “E bota o microfone na lapela, olha pra vida e diz pra ela… Eu quero ser feliz agora”.
A vontade é de olhar para dentro da vida e sair gritando que queremos a felicidade. E queremos agora.
Creio que, quando nos sentimos assim, é porque – de algum modo – estamos nos sentindo insatisfeitos com a nossa própria vida.
E a grande pergunta é: “O que faz você feliz?”. Ou melhor, ainda: “O que você precisa para ser feliz?”.
As pessoas vivem obcecadas pela autossatisfação.
Jesus é um grande conhecedor dos mistérios da vida. E por isso ele já conhece esta busca desenfreada que há no coração do homem por uma suposta “satisfação”.
Jesus estava percebendo que as multidões somente o estavam seguindo por causa dos milagres e benefícios imediatos de Jesus para suas próprias vidas.
Jesus curava as pessoas, acalmava a tempestade, multiplicava os pães, andava por sobre as águas, e fazia muitos outros sinais e maravilhas.
Os surdos ouviam, os mudos falavam e os cegos enxergavam. A multidão seguia a Jesus, pois o desejo deles estava sendo atendido de forma imediata.
Era a busca desenfreada por seus próprios interesses que estava levando aquelas pessoas para perto de Jesus – e não uma genuína e completa conversão à Sua Palavra.
Então Jesus, conhecendo o coração humano, chama a multidão e os discípulos e diz: Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me.
Vemos que uma coisa é estar em meio à multidão dos que vão até Jesus. Outra coisa, bem diferente, é se tornar um discípulo de Jesus.
Uma coisa é procurar a felicidade imediata com Jesus. Outra coisa, bem diferente, é fazer de Jesus o seu projeto de vida pessoal.
E, no convite de Jesus, está contida uma condição. Ou seja, isto não é para todos: “Se alguém quer”. Ser discípulo de Jesus é um projeto de vida apenas para aqueles que assim o desejam.
Jesus não obrigou a multidão a segui-lo. Deixou este convite apenas para aqueles que assim desejassem ter uma relação pessoal com Ele.
Jesus nos chama para reavaliar a lógica da nossa vida… “Para quem, ou para o quê estamos vivendo?”.
E o grande paradoxo da vida ensinado por Jesus é justamente uma inversão completa dos nossos valores puramente carnais: Para Jesus ganhar é perder e perder é ganhar.
“Pois quem quiser salvar a sua vida, a perderá; mas quem perder a sua vida por minha causa e pelo evangelho a salvará”.
Jesus sabe que as pessoas são ávidas pelo prazer e pela satisfação: Fumam, bebem, dançam, compram, vendem, viajam, experimentam drogas e fazem sexo sem nenhum tipo de limite ou compromisso.
Corremos atrás daquilo que nos dá satisfação. Estamos em uma busca desmedida por experimentar o maior número de sensações na vida – é isto que Jesus chama de “ganhar a própria vida”. Mas, frequentemente, quando nos achamos em meio a esta busca sem limites, nos damos conta de que – na verdade – perdemos a nossa vida.
E com este paradoxo Jesus nos convida a considerar o significado da palavra “vida”. Ou seja: Não podemos salvar a nossa alma por nós mesmos, pois somente Jesus pode nos salvar.
“Quem quiser salvar a sua vida, vai ter que aprender a perder”
O convite é para fazermos uma entrega do “EU” a Cristo. É perder o mundo para ganhar a vida.
Não podemos mais viver para nós mesmos. Temos que sair de dentro de nós e vermos que a verdadeira vida – a vida abundante prometida por Jesus – brota naturalmente a partir de uma vida de entrega.
Negar-se a si mesmo é permitir que Jesus reine onde o “EU” tinha controle.
A gente só ganha a própria vida, quando doa a própria vida. Jesus ilustrou isto com a seguinte parábola:
“Se o grão de trigo não cair na terra e não morrer, continuará ele só. Mas se morrer, dará muito fruto”. (Jo. 12: 24).
Ou seja, é preciso, de certa forma, morrer, para que a nossa vida de fruto – isto é, produza vida.
Aqui, Jesus também estava profetizando sobre sua morte na cruz, mas – paradoxalmente – a morte dele teria a finalidade de dar a vida.
Vemos que o propósito da cruz não é morte, mas redenção (isto é, a vida).
Somente encontraremos plena satisfação nesta vida se entregarmos nossa vida a Cristo.
Quando carregamos a nossa cruz, caminhamos para a morte, mas esta é a morte do próprio “EU”. É a morte para o pecado.
“Estamos agora mortos para o pecado, mas vivos para Deus”. (Rm. 6: 11).
E o convite de Jesus é: “Carregue a sua cruz e siga-me”. É como se Jesus estivesse dizendo: “Não vivam mais para vocês mesmos, mas vivam suas vidas para Deus.
Carregar a cruz é questão de entrega voluntária. Autodoação. É um ato de amor a Jesus.
Jesus se entregou voluntariamente a nós, da mesma forma, é necessário que nos entreguemos voluntariamente a Ele.
Creio que o apostolo Paulo entendeu isto perfeitamente quando declarou: “Não mais vivo eu, mas Cristo vive em mim”.
Jesus nos chama para reavaliarmos nossa vida: para quem estamos vivendo? Creio em Deus que esta é uma pergunta que devemos nos fazer constantemente em nossas vidas, e, às vezes, deixar algumas das coisas que nos parecem valiosas morrerem, para que possamos experimentar a verdadeira vida de Deus: uma vida em abundância.