DO MEU JEITO OU DA MANEIRA DE DEUS?

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II Reis 5: 1 – 16 

     Sempre que adquirimos algum produto que exija montagem ou instalação, este vem com manual instruindo como deve ser feita a montagem e instalação. 

     Um remédio vem com “bula”, ali está escrito a forma correta de se tomar o remédio e seus efeitos colaterais. 

     Mas, quase nunca a gente lê os manuais e vamos tentando fazer do nosso jeito, da nossa maneira, pois somos capazes de montar algo que “parecia” simples. 

     No final das contas (depois de tantas tentativas frustradas) acabamos tendo que partir para ler o manual e aprender a forma correta de fazer as coisas. 

     Em nossa vida espiritual muitas vezes nos pegamos tentando fazer aquilo que somente Deus pode fazer. 

     Muitas vezes o nosso orgulho nos impede desfrutar o melhor desta vida simplesmente por que não queremos “ler” o que vem escrito no manual. (acabamos apenas perdendo tempo… e paciência). 

     Muitas vezes temos “um plano” e queremos que ele funcione… E oramos para que ele funcione… Mas queremos fazer do nosso jeito e não da maneira de Deus.

     Acabamos saindo daquela situação frustrados! Mas existe a maneira certa para coisas darem certo. 

     Deus deseja que confiemos plenamente no que Ele diz e não em nossos próprios planos. 

     A história de Naamã é um exemplo claro de alguém que quer que as coisas funcionem do jeito dele e não da maneira de Deus. 

     “O orgulho precede a ruína”. Se Naamã continuasse insistindo em seu orgulho certamente estaria arruinado. 

     Naamã era comandante do exército da Síria. Era honrado e respeitado pelo rei. Homem da mais alta confiança do rei.

     … Mas este grande guerreiro ficou leproso. Em nossas vidas sempre existe um “mas, porém, entretanto, contudo. 

     Mas, também existe a possibilidade de cura!

     Uma menina levada cativa disse que se ele procurasse determinado profeta em Samaria, ficaria curado. 

     Então ele parte para Samaria em busca de cura. Levou consigo dinheiro e, diga-se de passagem, muito dinheiro para “comprar” sua cura.

     Ele chega à porta da casa de Eliseu com seus cavalos e carros… Ele deseja se encontrar com o profeta, mas é recebido por um mensageiro, um estagiário de profeta que lhe dá a mensagem do profeta. 

     “Vá e lave-se sete vezes no rio Jordão… E você será curado”. 

     Naamã ficou indignado com aquela situação, achou que seria recebido com honrarias… Que o homem de Deus iria se levantar e orar por ele.

     Creio que Naamã já tinha feito todos os planos e estratégias de como queria que fosse curado. 

     Tudo do seu jeito, da sua maneira, da forma que estava acostumado, dando ordens.

     Quantas e quantas vezes não desejamos assim. Tem que ser do nosso jeito, da nossa maneira, da nossa forma. 

     E Deus sempre vem e quebra o nosso orgulho e faz da forma Dele. De forma simples, porém eficaz e objetiva. 

     Baseamos a nossa fé naquilo que “achamos” e não naquilo que está escrito. 

     Já temos “formatizado” nossos próprios conceitos e preconceito da forma domo Deus deveria agir. 

     Queremos que as coisas aconteçam do nosso jeito, da nossa maneira. Estamos nos tornando escravos da nossa própria vontade. Pessoas egocêntricas demais. 

     Os conceitos do cristianismo estão mudando. 

     “Queremos um cristianismo sem cruz”.

     “Queremos perdão, sem arrependimento”. 

     Estamos nos tornando como Naamã. Pessoas egocêntricas e orgulhosas… Comprometidas apenas consigo mesmas. 

     Queremos ser recebido com honrarias… Colocamos-nos na porta da casa do profeta com nossos carros e queremos que um homem se levante e ore por nós. Abençoe-nos, nos cure.

     Estamos tentando “manipular” Deus com nosso dinheiro, ou ainda, com àquilo que fazemos para Deus. 

     Nosso orgulho não permite que Deus faça da maneira Dele. Queremos que seja do nosso jeito… Até quando vamos insistir nisso? 

     “Quando a gente seleciona na bíblia apenas o que desejamos e rejeitamos o que não desejamos, essa pessoa acredita em si mesma e não na bíblia”. 

     Nunca tente manipular Deus com seu dinheiro, com o que você é ou com o que você faz.

     Deus não aceita suborno e também não aceita ser manipulado. 

     A Glória é de Deus, o poder é de Deus e a cura vem de Deus. 

          Eliseu não foi nada diplomático com o grande comandante de guerra vindo do exterior. 

     Diplomacia desprezada e influencia desprezada.

     Naamã ficou indignado com aquela situação. Ser recebido por um mensageiro que lhe diz o que ele precisa apenas mergulhar sete vezes no rio Jordão. 

     “Tirar suas roupas de guerra, se despir, mostrar a todos a sua lepra e mergulhar no rio Jordão”. 

     O jeito que Naamã pensou e planejou foi desprezado.

     Afinal, se fosse para fazer assim, existiam rios melhores na Síria… E vai embora furioso. 

     Naamã desprezou a palavra do profeta. Seu orgulho não lhe permitiu ser curado.

     Deus ofereceu cura gratuita, Naamã queria comprar o que não se pode comprar. 

     Creio que ele pensou que era muito fácil para ser verdade. 

     Muitos desprezam a palavra de Deus. Querem insistir em seus próprios modelos de vida… E vão continuar com suas lepras. 

     “Sempre vão achar que existam melhores rios para serem curados”.  Porém vão continuar com suas lepras. 

     Alguém precisa chamar o orgulhoso e dono de si mesmo a razão. 

     Percebam que os servos têm que chamar a atenção do comandante. 

    “Meu pai, se o profeta lhe tivesse pedido alguma coisa difícil, o senhor não faria?”

     Mesmo um homem orgulhoso, porém, sábio quando é chamada a razão, ele recupera o bom senso. 

     Ainda bem que pelo menos Naamã ouviu a voz de seus servos. Então ele banhou-se sete vezes no rio Jordão e foi curado de sua lepra. 

     Precisamos em nosso meio ter pessoas que não se intimidam para nos chame a razão para recuperarmos o bom sendo. 

     Precisamos ter um novo compromisso e desta vez com Deus e não conosco mesmo. 

     Precisamos reaprender a ouvir e a obedecer à voz de Deus. 

     “Obediência precede o milagre”. Obediência gera benção de Deus. 

     Naamã agora volta à porta da casa de Eliseu, não mais para comprar a benção, mas sim para oferecer gratidão. 

     Gratidão é sinal de humildade. Quem é grato a Deus, deseja abençoar aquilo que Deus está fazendo. 

     O pivô de toda esta história é uma menina em cativeiro que não perdeu a fé. Deve ter falado com tanta empolgação que moveu o coração de um homem orgulhoso para procurar por ajuda daquele que pode todas as coisas. 

     Na verdade, todos nós nascemos com lepra e precisamos ser curados. 

     “Pois o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor”. Rm 6. 23. 

     O pecado está instalado em nosso ser como uma lepra e precisamos mergulhar em Jesus para sermos curados. 

     Não precisa de dinheiro para isto. Precisamos apenas nos despir de nos mesmos, quebrar o nosso orgulho de quem somos e obedecer à voz de Jesus. 

     Podemos escolher, vamos continuar vivendo e fazendo as coisas do nosso jeito ou da maneira de Deus? 

     A escolha é sua. Que você possa ter bom sendo e mergulhar neste rio de aqui viva. 

 

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Sobre Comunidade Moriah

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