A IDENTIDADE CORROMPIDA

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Romanos 1: 18 – 32

Na semana passada falamos a respeito da necessidade de resgatar a nossa identidade e que este resgate somente se dá com a nossa identificação com Cristo Jesus.

Falamos que ele nos redimiu nos perdoou e nos escolheu e nos selou com o Espírito Santo da promessa.

A finalidade principal da criação do homem é glorificar a Deus e a Jesus como Senhor e salvador.

Fomos criados à imagem e semelhança de Deus. Ele mesmo disse: “Façamos o homem à nossa imagem, conforme nossa semelhança”.

Saber disto deveria ser algo maravilhoso, pois a nossa identidade e humanidade foram geradas e inspiradas no próprio Deus… Que é perfeito em tudo o faz!

Mas encontramos também na bíblia o relato da queda. O mesmo homem, criado para o louvor da glória de Deus escolhe desobedecer ao seu criador.

O homem foi enganado e foi alimentado por dúvidas lançadas em seu coração quanto à bondade de Deus… E desde então passou a querer ser o deus da sua própria vida.

A conseqüência é que o homem não vive mais para glorificar a Deus… Não vive mais para amar ao próximo… Ele vive para amar a si mesmo.

O homem, desde o relato da queda vive apenas para satisfazer os desejos do seu próprio coração… Sua identidade foi corrompida pelo pecado.

Deveria existir uma diferença gritante entre o homem que vive para Deus e do homem sem Deus… Do homem que vive para servir e do homem que vive para si mesmo… Só que não!

O que vemos hoje é um encolhimento da fé. Uma fé superficial da qual perdemos a noção do que significa ser cristão e glorificar a Deus.

Existe um espírito “narcisista” em nosso século. O homem de hoje não quer e não deseja glorificar a Deus através de suas vidas… Ele prefere a autoglorificação.

Até mesmo para muitos cristãos, Deus é um inibidor e repressor da liberdade e realização humana… Eles preferem um Deus mais tolerante… Mais compassivo, (afinal isto está em voga hoje).

Afinal, Deus me ama. E do jeito que sou… Não precisa mudar… Eu posso viver da maneira que eu sentir e desejar.

Este “narcisismo” da cultura moderna reflete exatamente a realidade do homem que vive para Deus e do homem que vive para si mesmo.

Se o fim principal do homem é glorificar a Deus, como vive o homem sem Deus?

 Vejamos alguns aspectos do homem que vive sem Deus: Ou do homem que vive para si mesmo:  Romanos 1: 18 – 32.

O que podemos perceber neste texto são a desordem mental reprovável e um esforço humano enorme do homem para querer viver sem Deus.

Vejam que o homem sem Deus não consegue crer na criação… Ele prefere crer que o universo todo é resultado de uma explosão cósmica.

Será que é possível o universo gerar a si mesmo? Será que é possível a desordem trazer ordem? E o caos produzir algo tão maravilhoso?

A bíblia fala a respeito do universo: “Os céus declaram a glória de Deus; o firmamento proclama a obra das suas mãos”. Sl. 19: 1.

Todo o universo é um testemunho maravilhoso da existência de Deus. Somente de olharmos para toda a criação percebemos que foi Deus quem criou e formou.

Então o texto nos afirma que os homens são indesculpáveis… Somente através da criação o homem já deveria glorificar a Deus e reconhecê-lo pelo que é.

E o que vemos? É que existe uma rejeição consciente… E quando o homem rejeita a verdade, ele abraça a mentira em seu lugar.

Eles passam a amar a criação no lugar do criador!

O homem deveria olhar para a natureza e ver nela a glória de Deus. Atribuir a Ele o lugar que lhe é devido.

Esta rejeição consciente torna o homem nulo em seus próprios pensamentos. O coração deste homem sem Deus se torna insensato e obscurecido.

Vejamos: O que começa na mente vai para o coração.

Quando o homem perde o conhecimento de Deus, perde também a referencia de santidade.

Percebemos que o homem sem Deus é um homem com a identidade corrompida. Uma pessoa sem Deus só pode produzir uma vida obscura e de trevas.

 Na semana passada falamos que toda a nossa cultura moderna teve berço na filosofia grego-romana.

 Precisamos lembrar que ali também era um lugar onde existia e se cultuava muitos deuses. Panteão de deuses e a bíblia chama isto de idolatria.

Vejamos que quando o homem passa a adorar mais a criação no lugar do criador ele se torna um idólatra.

E da idolatria para a imoralidade é um passo. Uma falsa imagem de Deus leva a um falso conceito a respeito de quem somos.

E vejam que Deus dá ao homem exatamente aquilo que ele deseja… E isto é o juízo mais severo de Deus… É entregar o homem a si mesmo, a sua própria vontade.

É como se Deus falasse ao homem: “A finalidade principal da criação é que você me glorificasse, mas já que você deseja viver da maneira que você deseja, então viva independente e mim”.

Percebemos que Deus permite ao homem viver da maneira que ele quer, mas percebemos também que a imoralidade sexual e a homossexualidade é o mais baixo nível de degradação que o homem pode viver.

Quando o homem despreza o conhecimento de Deus e segue a filosofia humana, ele perde a sua própria identidade e o propósito da sua criação.

Mas o clímax maior de uma identidade corrompida é quando o homem não apenas pratica o mal, ele também incentiva, encoraja e aplaude os que fazem o mesmo.

 Ficamos assistindo e dando audiência para todo o mal praticado contra tudo o que se chama Deus.

Como cristãos, ao presenciarmos cenas e pessoas envolvidas com todo tipo de pecado, nosso coração deveria chorar e clamar a Deus por misericórdia.

Amados, se temos a identidade transformada, regenerada por Jesus, deveríamos amar a Deus e ao próximo… E amar ao próximo é ajudar a restaurar a identidade que foi corrompida.

Aliás, nossa identidade como cristão também está corrompida!

Precisamos lembrar que Jesus nos entregou um grande desafio: “Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a obedecer a tudo o que lhes ordenei”. Mt. 28: 19.

Jesus inicia o seu ministério convidando homem e mulheres ao arrependimento e se voltarem para Deus.

Notem! Jesus nunca teve em mente apenas convencer seus ouvintes a deixar o adultério, a mentira e outras práticas imorais.

Jesus estava pedindo a cada um com quem ele se encontrou que deixasse de ser e que eles estavam se tornando e se tornem o que Deus planejou para eles desde o princípio.

Jesus é a nossa identidade perfeita. Se em Adão a nossa identidade foi corrompida, em Cristo nossa identidade é restaurada.

Precisamos entender e reconhecer que nos afastamos drasticamente do propósito da criação e nos voltarmos para Jesus onde nosso “eu verdadeiro” é restaurado segundo a sua imagem e semelhança.

Deus escolheu homens pecadores como nós, Ele resolveu nos resgatar desta identidade corrompida e nos tornar Nova criatura em Cristo Jesus.

Se você tem enfrentado lutas para vencer o pecado, isto é sinal que o Espírito Santo está te transformando… Mas, se você não luta mais e já se entregou ao pecado, isto é sinal que sua identidade foi corrompida e você precisa nascer de novo.

 

 

 

 

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