A IGREJA PRECISA VOLTAR A OUVIR E PRATICAR A PALAVRA DE DEUS

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Mateus 7: 21 – 29

Na semana passada falamos a respeito que na igreja existem os falsos profetas e se existem falsos profetas na igreja existem também falsos ouvintes.

Quem são os falsos ouvintes? São aqueles que estão domingo após domingo na igreja, cantam, levantam as mãos, participam da ceia, até mesmo contribuem, mas no coração estão longe de Deus.

Jesus nos coloca diante de um confronto radical entre obedecer ou não obedecer a sua palavra. Quem é de Jesus ouve e obedece as suas palavras.

Nesta questão não existe neutralidade. Ou você é de Jesus ou não é!

Nosso compromisso com Jesus não pode ser apenas de palavras, mas também em ação.

Vejam que grande advertência Jesus dá a sua igreja: Nem todo aquele que me diz “Senhor, Senhor”, entrará no Reino dos céus, mas apenas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus.

Ou seja, Jesus não fica impressionado com as nossas palavras, com nossos cânticos ou com nossas orações, apesar de tudo isto ser correto e bom.

Jesus não fica impressionado ou pressionado com o que dizemos a respeito Dele.

Muitos vão dizer que em nome de Jesus expulsaram profetizaram, expulsaram demônios e realizaram milagres.

A questão não é o que você está fazendo em nome de Jesus.

Mas a grande questão é esta: “Você está fazendo a vontade do meu Pai?”.

Ou seja, aquilo que fazemos em nome de Jesus vem acompanhado com  uma obediência moral e ética do Reino dos céus?

Quem é chamado por Jesus tem que ouvir e praticar as palavras de Jesus.

Uma confissão de fé apenas de palavras e não de transformação não significa nada para Jesus.

O que Jesus está ensinando aqui é o seguinte: “Eu não quero que você fique gritando Senhor, Senhor, eu quero que você escute meus ensinamentos

e que você deixe meus ensinamentos transformar a sua vida”.

A questão por que Jesus rejeita uma confissão de fé apenas de palavras é simples: Vocês me chamam de Senhor, Senhor, mas jamais se submeteram ao meu senhorio.

Vocês jamais me obedeceram e fizeram a minha vontade. Vocês apenas praticam a vontade de vocês e fazem o que é mal aos olhos do Senhor.

Estamos correndo um grande perigo: O de sermos rejeitados por Jesus.

“Então lhes direi claramente: Nunca os conheci. Afastem-se de mim vocês, que praticam o mal!”.

II Tm. 2: 19: “Afaste-se da iniquidade todo aquele que confessa o nome do Senhor”.

Percebemos que existe uma grande diferença entre o que “falamos” e o que “fazemos”.

Podemos “falar” a respeito de Jesus sem ao menos “fazer” o que Ele nos pede. E isto pode ser um motivo para sermos rejeitados por Jesus.

Continuando um pouco mais no nosso texto vamos encontrar outro contraste: O primeiro contraste é entre “falar” e “fazer” o contraste agora é entre “ouvir” e “fazer”.

De um lado Jesus está dizendo a uma pessoa que “ouve as minhas palavras e as pratica” e do outro lado de uma pessoa que “ouve as minhas palavras e “não” as pratica”.

Para ilustrar a questão dos ouvintes obedientes e dos ouvintes desobedientes Jesus contou a parábola dos dois construtores.

Um construtor era sábio e que cavou fundo e construiu sua casa sobre alicerces sólidos (rocha). E outro construtor tolo e insensato que construiu sua casa sobre a areia.

Se existe algo em uma casa a qual não podemos ver são os alicerces, mas os alicerces é que fazem a grande diferença em uma construção.

Somente vamos saber se os alicerces são firmes quando sobrevêm os ventos que sopram e as tempestades, e as enchentes.

Jesus está fazendo uma comparação entre dois edificadores espirituais.

Cristãos que ouvem e obedecem e cristãos que ouvem, mas não obedecem.

Os dois são membros da igreja. Leem a bíblia, vão à igreja, ouvem a mensagem, cantam, levantam as mãos, se emocionam etc.

Mas o que enxergamos é o que os dois estão fazendo, mas somente saberemos distinguir os alicerces deles quando viverem as tempestades.

Apenas as tempestades ou os tempos difíceis revelarão os alicerces de sua fé.

A questão não é se conhecemos a bíblia, se decoramos versículos, se prestamos atenção na mensagem, mas sim o que fazemos com o que ouvimos.

A questão está no “ouvir” e “praticar” as palavras que Jesus ensina.

Quem segue a Jesus, ouve Jesus e pratica o que Jesus ensinou.

“Se dissermos que mantemos comunhão com ele, e andarmos nas trevas, mentimos… (I Jo. 1: 6). Aquele que diz: Eu o conheço”, mas não obedece aos seus mandamentos é  mentiroso e a verdade não está nele. (I Jo. 2: 4).

Tiago vai um pouco mais além: A fé do cristão tem que ser traduzida em boas obras e ele nos ensina a sermos praticantes da palavra e não somente ouvintes.

Jesus exige dos seus seguidores um compromisso radical com um reino, com uma visão, com um estilo de vida.

São ideais e valores de um reino e não de uma pessoa.

Hoje é dia de reafirmamos nosso compromisso com o senhorio de Jesus Cristo.

Se ele continua sendo Senhor de nossas vidas, vamos “dizer e fazer” o que é da vontade Dele e vamos “ouvir e obedecer a sua palavra”.

Quando Jesus voltar que a igreja possa ouvir apenas uma palavra de sua boca: “Venham benditos de meu Pai! Recebam como herança o Reino que lhes foi preparado desde a criação do mundo”.

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Sobre Comunidade Moriah

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