#TETELESTAI
A palavra que você lê no início dessa página (“TETELESTAI”) foi, em grego, a última palavra proferida por Jesus, ao entregar Seu Espírito ao Pai na cruz. Na maioria das bíblias, é traduzida como “está consumado”.
Foram encontrados alguns papiros de antigos boletos de impostos romanos da época em que Jesus viveu. Nestes documentos, havia um carimbo com a palavra “TETELESTAI”, como a significar “está pago”.
Isso significa que, depois de ter sofrido e derramado Seu sangue na cruz, Jesus proclamou: ESTÁ PAGO.
A Declaração de Jesus é a Declaração de Liberdade de todo homem, por força da obra redentora na cruz. A dívida do SEUS pecados, afinal, está paga – e este pagamento é suficiente, definitivo.
A palavra TETELESTAI dá a exata dimensão da centralidade da obra da cruz na história da humanidade.
Entretanto, a mensagem da cruz vem sendo alvo de constantes ataques na história. Até mesmo na igreja, são vários os inimigos da cruz de Cristo, lobos em pele de cordeiro.
Talvez nunca tenha sido tão difícil falar da cruz como em nosso tempo, em que as pessoas buscam o seu próprio bem-estar acima de qualquer outra coisa. Vivemos em um mundo em que não faz o menor sentido falar de auto-sacrifício –a essência da mensagem da cruz – pois ninguém está disposto a perder ou renunciar nada. Só se pensa em ganhar, ganhar, ganhar.
A religiosidade das pessoas está cada vez mais marcada pela conveniência. Elas escolhem ouvir apenas aquilo que as agrada, aquilo que não exige compromissos sérios e decisivos na vida. Uma religiosidade líquida, sem cheiro e sem sabor. E, para cada “cabeça”, há um guru, um movimento disposto a falar exatamente o que aquela pessoa quer ouvir.
Mas por quê a cruz foi necessária? Por quê, de tantas formas que Deus tinha para escrever a história da salvação, tinha que ter escolhido uma tão dolorosa? A cruz choca, constrange, instiga, silencia. Cala todo argumento e todo raciocínio. Diante da imagem de um inocente ferido, maltratado, ensanguentado, nós só conseguimos pensar: por quê?
Porque não existe amor verdadeiro sem sacrifício! O mundo não entende a cruz, porque não entende o amor.
O amor deste mundo é apenas uma “sensação”, que também varia segundo a conveniência. Eu amo hoje, mas amanhã posso não amar mais. O amor desse mundo acaba, tão rápido quanto qualquer outro prazer passageiro, efêmero, que se oferece nas prateleiras. E tudo está justificado na busca pela própria felicidade (ou bem-estar), ainda que a própria felicidade signifique destruir a felicidade dos outros.
Imaginemos, por um momento, um mundo sem a Obra e o Exemplo da Cruz. Como seria um mundo sem cruz?
Um mundo em que todos buscam a justiça própria, a satisfação própria. Um mundo do “cada um por si, Deus contra todos”. Um lugar em que prevalece a lei do “olho por olho, dente por dente”. Um planeta em que as pessoas não estão dispostas a moverem um milímetro que seja de seus próprios interesses em benefício de alguém ou de uma causa importante (pois não existe auto-sacrifício).
Em que os fracos são fracos mesmo. E os últimos são últimos mesmo. Não há esperança para os cativos e para os que vivem sob opressão.
Um mundo em que a religião produz pessoas frias, manipuladoras e calculistas, cheias de espírito acusatório, prontas para amaldiçoar todos quanto se coloquem em seu caminho.
Um mundo que executa brutalmente todos aqueles que não se enquadram no sistema. O grupo terrorista “Estado Islâmico” e seus vídeos de condenações bárbaras, chegando a decaptar e crucificar pessoas, é apenas uma breve “amostra” de onde pode chegar a violência do homem avesso à mensagem da cruz.
Felizmente, a Obra de Jesus na cruz é tão tremenda, tão maravilhosa, que o mundo inteiro – mesmo sem crer – ainda guarda um limite de misericórdia, um limite de sanidade. Mesmo de forma inconsciente, as pessoas não se entregam totalmente ao espírito de violência por causa do exemplo de Jesus. Esse “limite” de graça no coração das pessoas é a única razão pela qual o mundo inteiro ainda não se converteu no mais completo caos.
Vemos, porém, que, perigosamente, o nosso mundo está se tornando cada vez mais parecido com um “mundo sem cruz”, na medida em que as pessoas têm, cada vez mais, se decepcionado e se rebelado contra aqueles que deveriam ser os portadores da mensagem da cruz (nós, a “igreja”) – mas que nem sempre estão se comportando segundo a ética da cruz, que prega a renúncia, a busca dos interesses do próximo, o amor incondicional.
O espírito da cruz nos impele a orar por esse mundo, não a julgá-lo, não a entrar em “rixas” com ele. Enquanto padecia na cruz, Jesus rogava pelo perdão daqueles homens: “perdoai-vos, pois eles não sabem o que fazem”.
As pessoas precisam entender que a graça e misericórdia de Deus são a chave para um mundo melhor, para que possamos experimentar tempos de paz. O mundo, talvez mais do que nunca, precisa urgentemente da mensagem da cruz.
#TETELESTAI
Dizem que uma mentira repetida mil vezes se torna uma verdade. Mas, o que acontece quando uma verdade é repetida cem vezes? Esperamos que ela se torne ainda mais verdadeira nos corações e mentes das pessoas.
É por isso que a nossa Comunidade no Facebook está publicando, todas as manhãs, uma verdade, uma reflexão sobre a importância da cruz nas nossas vidas.
Acreditamos que alguns instantes de meditação todos os dias farão uma grande diferença para você.
Portanto, toda vez que você vir a hashtag #Tetelestai, medite por alguns segundos nessa mensagem. Esperamos que ela abençoe o seu dia!