PARA VIVER BEM A VIDA – Parte III: Vivendo Bem na Sua Profissão (“Mundo Corporativo”)

PARA VIVER BEM A VIDA – VIVENDO BEM NA SUA PROFISSÃO (“MUNDO CORPORATIVO”)

 Texto para Reflexão: Leia Efésios 6: 5 – 9

Nesta série, estamos estudando a respeito de como viver bem a vida. Falamos a respeito de como viver bem em comunidade e de como viver bem em nossos relacionamentos.

Falamos, também, a respeito de como viver bem a vida em família – nossos relacionamentos conjugais e entre pais e filhos.

Em todas as mensagens da série, a grande questão que se coloca é: Estamos sendo sábios ou insensatos na forma como estamos vivendo a vida?

Hoje, quero falar a respeito de como viver bem a vida no mundo secular, em nossa profissão. É um tema muito importante, pois dedicamos mais tempo às nossas atividades profissionais do que à própria família.

Embora não deixemos de ser cristãos em nosso ambiente de trabalho, temos que encarar o nosso relacionamento com o mundo corporativo de forma profissional, e não religiosa.

Não podemos fazer confusão entre estas duas esferas importantes da nossa vida.

Nosso Estado é laico – isto é, neutro em relação às questões religiosas – e a grande maioria das empresas nas quais trabalhamos também é laica – ou seja, não confessa nenhuma religião.

Gostaria de falar hoje sobre alguns princípios de vida e conduta para os empregados e empregadores cristãos.

Como deve ser o relacionamento entre empresas e empregados, entre empregados e patrões?

      Primeiramente, gostaria de dar uma dica do comentarista Max Gehringer àqueles que estão desempregados ou mudando de emprego. Ele diz o seguinte:

      “OS CURRÍCULOS ESTÃO CADA VEZ MAIS IGUAIS. Há empresas especializadas em montar currículos que só mudam o nome da pessoa.

     Esses currículos começam com verbos agressivos na primeira pessoa, tipo “implantei”, “liderei”, “organizei”, “coordenei”… e continuam com os resultados numéricos fantásticos que a pessoa conseguiu em sua carreira. Pró-atividade, relacionamento pessoal,etc.

     Muito mais importante que o currículo em si é uma carta pessoal, feita sob medida para cada empresa que vai receber o currículo.

     Uma vez recebi uma carta que começava dizendo “Prezado Senhor… Sou entregador de pizza”. Era de um jovem que fazia bico como motoboy de pizzaria nas noites de sábado, para poder pagar a faculdade. E pedi para contratar o sujeito imediatamente. Ali estava um exemplo de alguém com determinação e entusiasmo. Portanto, a carta personalizada é o que realmente vai fazer a diferença”.

Por quê estou compartilhando isso com vocês? Porque o mercado de trabalho – e o mundo, de uma maneira geral – está cheio de pessoas que apenas se preocupam demais em ter a “aparência” certa, mas que não se importam em melhorar aquilo que elas são de verdade.

Um empregado cristão deve, em primeiro lugar, fazer uma autoanálise sincera de suas qualidades e defeitos, e buscar aperfeiçoar-se em tudo – e não apenas parecer um bom funcionário, fazendo “marketing” de si próprio.

Qual é o dever dos empregados, como eles devem agir e se comportar em suas empresas?

Os empregados devem ter respeito. (v.5).

      Obedecer com temor, com sinceridade de coração. É ter o cuidado de não deixar nenhum dever sem ser cumprido.

Os empregados devem ser íntegros. (v.5b).

“Com sinceridade de coração” significa que o empregado não deve servir de forma hipócrita. Não pode fingir que está trabalhando, mas trabalhar de verdade, mostrar resultados no serviço.

Quando você é um bom funcionário, um exemplo a ser seguido, isto glorificará o Nome de Jesus.

      A afirmação de Paulo é forte: O trabalho que realizamos deve ser feito como se fossemos apresentá-lo ao próprio Senhor Jesus.

A conclusão é que um empregado crente, mas infiel, que faz “corpo mole”, que não dá o melhor de si, está traindo e desonrando o próprio Senhor Jesus!

Um bom funcionário não precisa ser vigiado. (v.6).

Um bom funcionário não precisa ser vigiado para fazer o seu melhor.

Um empregado honesto não trabalha apenas quando o chefe está olhando. Ele sabe que, ainda que ninguém esteja “olhando”, Jesus está vendo todas as coisas e, em primeiro lugar, deve-se buscar agradar a Deus.

Ser um bom funcionário não significa bajular o patrão, mas sim, trabalhar com dignidade e respeito próprio.

É cumprir o seu horário de trabalho, não chegar atrasado, não ter preguiça.

Isto não é agradar aos homens, mas fazer a vontade de Deus.

Um bom funcionário faz seu serviço como se estivesse servindo a Cristo. (v.7).

     O funcionário cristão deve considerar-se a si próprio com um escravo de Cristo. Por isso, tudo o que ele faz, o faz com toda a sua alma e com alegria.

O bom funcionário é honesto em tudo o que faz. Ele sabe que, acima de qualquer autoridade, o Senhor é o seu verdadeiro juiz.

Recompensas de ser um funcionário exemplar (v.8):

      A palavra do Senhor nos dá um incentivo à obediência: todo o bem que você fizer voltará para você.

Deus é galardoador (recompensa ou premia) àqueles que O buscam. Aqueles que fazem a sua vontade.

O que você plantar aqui, colherá aqui.

Nossa recompensa vem do Senhor, pois servimos a Ele, e não aos homens.

Quais devem ser os deveres dos patrões, suas obrigações e posturas?

      Primeiramente, os patrões devem entender que, embora sua posição seja “superior”, há um princípio da igualdade que deve ser observado: Todos são iguais perante a lei, e – acima de tudo – todos são iguais perante Deus.

Sendo assim, os patrões devem tratar a todos com respeito. Se o patrão exige respeito, ele deve respeitar em primeiro lugar, pois, como ensinou Jesus:

“aquilo que quereis que os homens vos façam, fazei-o vós a eles”.

Quem espera o melhor do seu empregado, deve fazer também o melhor por ele. O patrão não pode explorar os seus empregados, e nem desrespeitá-los.

O patrão também não deve ameaçar seu empregado.

Os escravos viviam sob o medo de ameaças. O patrão cristão precisa abandonar a prática de ameaçar os empregados, roubando os seus direitos, passando a tratá-los com bondade e respeito.

O empregado não pode ser tratado com violência ou humilhação.

Um empregado motivado produz mais, trabalha contente e sempre dá o melhor de si.

O bom patrão lidera pelo exemplo.

Existem dois tipos de autoridade: a autoridade imposta e a autoridade adquirida. Que seus empregados possam respeitá-lo por você ser um exemplo de bom patrão.

Finalizando, os patrões crentes são responsáveis diante de Deus pelo modo como tratam seus empregados.

O patrão pode ser superior no contexto de uma empresa, mas não é superior aos olhos de Deus. O Senhor não faz diferença entre pessoas.

Um bom líder precisa, primeiramente, aprender a ser servo. E a Bíblia está cheia de exemplos de servos que, por seu comportamento exemplar, foram alçados a posições de alta liderança, como José, Moisés, Davi e Neemias.

Gostaria de terminar com uma pequena ilustração:

“Um carpinteiro idoso estava prestes a se aposentar.

 Falou ao seu empregador sobre seus planos de deixar o negócio de construção de casas e levar uma vida mais calma com sua esposa, apreciando a família. Sentiria falta do pagamento, mas precisava se aposentar. Eles poderiam entrar num acordo.

O empreiteiro ficou triste por ver seu bom funcionário deixar o trabalho, e perguntou se ele poderia construir só mais uma casa como um favor pessoal.

 O carpinteiro concordou, mas na época era fácil ver que seu coração não estava no trabalho. Ele fez um trabalho mal feito e usou materiais inferiores. Foi uma triste forma de terminar sua carreira.

 Quando o carpinteiro acabou o trabalho e o construtor foi inspecionar a casa, o empreiteiro entregou as chaves ao carpinteiro. “Esta é a sua casa,” disse ele, “meu presente para você.”

 Que susto! Que vergonha! Se pelo menos ele soubesse que estava construindo a própria casa, teria feito de maneira muito diferente. Agora tinha de morar na casa que tinha construído de maneira tão relapsa.

 Assim ocorre conosco. Construímos nossas vidas de maneira relaxada, reagindo em vez de agindo, às vezes querendo fazer menos que o melhor possível. Em fases importantes não damos ao trabalho o nosso melhor esforço. Então com um choque olhamos para a situação que criamos, e vemos que agora estamos morando na casa que construímos. Se tivéssemos sabido, teríamos feito de maneira diferente”.

Pense em si mesmo como o carpinteiro. Pense na sua vida como a sua própria casa. A cada dia, você martela um prego, coloca uma tábua, ou levanta uma parede.

Construa sabiamente. Esta é a única vida que você jamais irá construir. Mesmo que você viva por mais um dia, este dia merece ser vivido graciosamente e com dignidade.

A placa na parede diz: “A vida é um projeto: faça você mesmo”.

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Sobre Comunidade Moriah

Seja bem vindo! Você acessou a página da Comunidade Moriah, uma Comunidade Cristã dedicada a viver e propagar a mensagem do Evangelho sem barganhas, em um espírito de humildade, sinceridade, moderação e amor. Aqui você poderá ficar por dentro de nossas atividades e conferir algumas das mensagens que têm sido ministradas entre nós. Esperamos que elas possam abençoar a sua vida tanto quanto nos têm abençoado!
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