EM NOME DE JESUS – Pr. Edgard Bacchini

João 14: 13, 14

O nome de uma pessoa é a maneira mais certa de dirigir-se a uma pessoa. Quando nascemos, recebemos um nome e não um número e por esse nome que recebemos é que somos reconhecidos.

Porém na área pública, essa informação não basta, precisa ser acrescidas números de identidade e CPF. E por causa disto nossas relações vão se tornando cada vez mais impessoais.

Se você for tirar um passaporte para entrar em outro país, além do nome vai ter a sua fotografia e mais suas impressões digitais, sem estes requisitos, seu nome não é nada e ninguém lhe reconhecerá apenas pelo nome.

Quando vou visitar um cliente, paro na portaria me identifico, identifico qual empresa eu represento e somente assim terei acesso para dentro da empresa.

Nosso nome revela quem somos aonde vamos e o que vamos fazer.

Vemos aí a importância de um nome.

Mas, e dentro de nossas casas é necessária tanta formalidade? Dentro da nossa comunidade de fé, é necessária tanta burocracia de nomes completos, CPF e RG?

Ou somos apenas conhecidos pelo nome! Um simples nome e já sabemos de quem estamos falando ou a qual pessoa estamos nos dirigindo.

Ninguém tem o direito de usar o seu nome, a não ser que você lhe passe uma procuração para te representar.

Comece agora então e perceber sobre a importância e as conseqüências de orar “Em nome de Jesus”.

Era a última noite que Jesus estava passando com seus discípulos, Jesus está dando a eles suas ultimas palavras, suas últimas instruções.

Jesus está falando para seus discípulos a maneira como eles deveriam viver e de como eles iriam se relacionar de agora em diante com Deus O Pai.

Neste capítulo 14 de João, Jesus está relatando aos seus discípulos que o caminho para Deus é somente através Dele: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida e ninguém vem ao Pai, a não ser por mim” (6).

Felipe queria que Jesus lhe mostrasse O Pai e Ele lhe diz: “Quem me vê, vê o Pai”

E nestes exatos versículos Jesus está passando aos seus discípulos uma procuração: “E eu farei o que vocês pedirem em meu nome” – “O que vocês pedirem em meu nome, eu farei”.

Jesus está outorgando aos seus discípulos o direito de usarem o seu nome para todas as coisas.

Em vários outros textos vemos Jesus dando aos discípulos poder a autoridade para que em Nome de Jesus reaprendêssemos enfermidades, poderes e autoridades espirituais.

“E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos.” (Atos 4:12)

Jesus está na verdade ensinando seus discípulos a orarem e a pedirem ao Pai, em Nome Dele. “O que vocês pedirem em meu nome, eu farei”.

Será que Jesus estava nos dando uma palavra mágica, um “Abre-te, sésamo” que nos garantiria tudo o que quiséssemos? Não, dificilmente ele faria isto.

Jesus também não está dizendo que Ele é o “gênio da lâmpada” e que quando a abrimos ele apenas perguntaria: “Quais são os teus desejos?”.

“Em nome de Jesus” Não é uma fórmula verbal, como um encantamento, e com o poder de fazerem as coisas acontecerem.

O nome de Jesus não é a senha correta para sacar no banco celestial a quantia que você precisa.

Muito pelo contrário. Jesus está convidando seus discípulos a terem uma vida de íntimo relacionamento com Ele.

Jesus está intercedendo Ao Pai em nosso favor, enviando o Espírito Santo que faria morada em nós, desta forma não ficaríamos órfãos, sozinhos, desamparados.

“Jesus está dizendo: Eu estou em meu Pai, vocês em mim e eu em vocês”. (20).

Ou seja, existe uma simetria, existe um entrelaçamento, um relacionamento de intimidade, um ambiente de informalidade, pessoalidade.

Estamos todos envolvidos em um só plano, em uma só esfera em um mesmo espírito, em um só propósito.

Jesus disse: Se alguém me ama, obedecerá à minhas palavras, meu pai o amará, nós viremos a ele e faremos morada nele.

A oração nos envolve a estarmos intimamente ligados No Pai, No filho e no Espírito Santo.

Lembre-se: Estamos em casa, na casa, na intimidade no lar onde somos conhecidos pelo Pai e onde temos privilégios e liberdade de falar abertamente.

Oramos ao Pai = Estamos orando dentro da família, a partir da nossa afinidade com Deus.

Pedimos ao filho = “Em nome de Jesus” Através do filho, conhecemos O Pai. O filho pede ao Pai, que envia o que necessitamos.

O Espírito Santo intercede por nós com gemidos inexprimíveis. Não sabemos orar como convém, Isto é verdade. Mas o Espírito Santo nos ajuda em nossas fraquezas.

Meu convite: Nos lançarmos em uma intimidade de relacionamento para que “Em nome de Jesus” todo joelho se dobre, inclusive o nosso.

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Sobre Comunidade Moriah

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